Wilson Nélio Brumer é o novo presidente da Usiminas.
Em entrevista coletiva à imprensa agora a tarde, o presidente da Usiminas, Marco Antonio Castello Branco, confirmou que deixa a presidência da Usiminas.
Para o seu lugar, o Conselho de Acionistas indicou, em reunião
extraordinária na manhã desta segunda-feira (12), o presidente do próprio conselho, Wilson Nélio Brumer, que já foi secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico e, entre outros cargos executivos, ex-presidente da antiga Acesita, hoje ArcelorMittal Inox, em Timóteo. Brumer toma posse no dia 30 de abril na presidência da Usiminas.
O anúncio da saída de Marco Antonio Castello Branco, e a indicação de Brumer, foi feito de forma inusitada hoje a tarde, durante entrevista na sede da Usiminas em Belo Horizonte, transmitida por videoconferência para São Paulo e Ipatinga. Da entrevista participaram, o presidente que sai, Castello Branco e o novo presidente, Wilson Nélio Brumer.
Com a saída de Brumer, do Conselho, a presidência do órgão será ocupada por Israel Vainboim, que já participava dos Conselhos de Administração de diversas empresas, como Itaú Unibanco, Souza Cruz e Embraer.
Na entrevista, Castello Branco reconheceu que as divergências geradas na reestruturação implantada em sua gestão - que incluiu corte de custos e demissão de empregados - pesaram na decisão dos acionistas controladores de trocar o comando da siderúrgica.
Em resumo do seu trabalho afirmou: "Todas as mudanças têm um custo
político. Não abri mão de fazer as alterações necessárias e assumi os riscos políticos disso."De acordo com ele, a Usiminas não pode ser afetada pelo desgaste que ocorreu por sua maneira de gerir o negócio.
Cstello Branco
O presidente que chega, Wilson Nélio Brumer disse que a principal mudança será no perfil de gestão da empresa, mais conciliador."Gosto do diálogo. Sou mais mineiro do que o Marco", disse o executivo, acrescentando que ainda é cedo para falar sobre outras mudanças na diretoria.
Brumer afirmou, ainda, que vai buscar mais"paz e serenidade"no processo de reestruturação da empresa, diante das tensões entre os funcionários da siderúrgica com as medidas estabelecidas no mandato de Castello Branco, entre elas, um programa de demissão voluntária


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