Ao chegar à porta do estabelecimento, o cadeirante se deparou com vigas metálicas que impediam seu acesso ao interior do supermercado. Após esperar cerca de 10 minutos por algum atendimento dos funcionários da empresa, Roberto solicitou a ajuda de sua esposa e chamou a Polícia Militar para registrar uma denúncia contra a empresa. No boletim de ocorrência registrado pela PM, Roberto relatou que seu direito de ir e vir não havia sido respeitado naquela ocasião.
"Como cidadão, meu sentimento era de humilhação. Aos oito anos eu sofri uma paralisia infantil. De lá para cá, luto todos os dias para que meus direitos sejam garantidos, e o mais triste disse tudo, é que só consigo isso na base de muita luta. Para mim, o que aconteceu neste sábado é um retrocesso diante de tantos avanços que nós temos conquistado", desabafou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário