27 de mai. de 2010

Sexo só nas folgas

I003476 Conhecido por seu estilo mais sisudo, Dunga sorriu na primeira coletiva concedida em Joanesburgo, na África do Sul. E quem  fez o treinador ficar mais descontraído foi ninguém menos que Maradona.

Perguntado se o regime da concentração brasileira iria ser como o da seleção argentina, onde Don Diego liberou 'sexo e chocolate', o treinador se divertiu, mas rejeitou a ideia.
"Quando cada um estiver livre, cada um tem um gosto de fazer alguma coisa... Nem todo mundo gosta de sexo, de tomar vinho ou de sorvete. Nós temos de respeitar as individualidades quando estamos concentrados na seleção", disse Dunga.
Dunga, porém, disse mais tarde que os jogadores ganharão folga e que, nesses momentos, terão liberdade.
"Na hora e no momento oportuno, quando a carga de trabalho estiver maior e os jogadores estiverem dando sinais de cansaço, vamos ter alguma folga. Quanto ao contato com a família e os amigos não tem problema. Quando conversamos com todos e chegarmos a um consenso de que é o momento, o faremos. O combinado não sai caro", salientou.
Sobre as premiações, o técnico citou o Mundial de 1990, na Itália. Na ocasião, ele e os demais jogadores entraram em atrito com os dirigentes e houve, inclusive, um episódio no qual todo o elenco posou para uma foto oficial cobrindo a logomarca do patrocinador da seleção.

"Como disse, o combinado não sai caro. O maior prêmio a gente já tem, que é estar aqui na Copa. O outro, deixa acontecer. Se combinarmos algo, temos que seguir. Em 90 éramos um grupo novo, o presidente estava chegando à CBF (Nota: Ricardo Teixeira havia assumido o cargo meses antes no lugar de Octávio Pinto Guimarães). Mas vocês podem ver que depois de 90 nunca teve mais um problema desse", ressaltou Dunga.
Sem ditados, Jorginho, auxiliar-técnico de Dunga e que também fez parte do grupo na Copa da Itália, entrou no circuito para encerrar o assunto:
"Os jogadores não vêm para cá por causa do dinheiro. Eles já são realizados financeiramente".

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