O domingo será atípico para eleitores de cinco cidades mineiras que vão às urnas escolher o novo prefeito. A determinação de novas eleições em Ipatinga, Santa Juliana, Cuparaque, Almenara e São João do Paraíso foram definidas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE- MG) em decorrência das cassações (por abuso de poder econômico ou político) de seus respectivos chefes dos executivos locais. Esses municípios têm sido administrados pelos presidentes das câmaras municipais.
Ipatinga, nono maior colégio eleitoral do estado, com cerca de 170 mil eleitores, um partido isolado e duas coligações disputam a eleição. Robson Gomes (PPS), da coligação ‘Ipatinga Unida e Forte’(PPS/PSC/PR/PSL/PSDB/PTB/DEM/PP/PV/PTC/PT do B/PSDC/PHS/PTN/PSB/PDT/PMN), trava disputa acirrada com a petista Cecília Ferramenta, que encabeça a coligação a ‘Força do Povo’, formada pelo PCdoB/PSDC/PRP/PRB/PT. Ilton Câmara, do PRTB, partiu para uma campanha sem partidos aliados.
Na última semana os clima ficou tenso com trocas de acusações que esquentou a disputa entre Robson e Cecília, que polarizaram as eleições. Neste sábado os dois participaram de carreatas pela cidade. Seguiram à risca cartilha para conquistar os votos dos eleitores que ainda estão indecisos.
A previsão da justiça eleitoral é de que até as 20 horas de domingo o resultado do pleito seja divulgado. No Fórum, onde acontece a transmissão da contagem dos votos, um esquema de segurança especial foi montado. Desde o início da semana cinco equipes da Polícia Federal estão em Ipatinga e mapearam todos os locais de votação e vão fiscalizar pontos de aglomerações para coibir irregularidades. As polícias Militar e Civil também prepararam esquema especial de segurança. A proibição da venda e distribuição de bebidas alcoólicas por causa da eleição extemporânea entra em vigor no domingo, a partir das 4 horas, e vai até as 21 horas. Quem for apanhado vendendo bebidas alcoólicas será preso em flagrante.
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