A crise do Valério parece não ter fim. Nesta terça-feira, dia 16, um diagnóstico empresarial realizado pela professora Fabiane Clemente do Centro de Ensino Superior de Itabira (Censi/Unipac), apontou os números financeiros do maior clube de Itabira, que nos últimos 15 anos vive seu pior momento da história.
Segundo Fabiane Clemente, por mês, o Valério arrecada apenas R$2,2 mil em atividades esportivas e mensalidades pagas por menos de 300 associados. O pior é que as despesas ficam em torno de R$22 mil, incluindo encargos trabalhistas, como o pagamento dos salários dos pouco mais de 20 empregados. Com isso o déficit mensal gira em torno de R$19,8 mil.
Sem dinheiro, o Valério acumula dívida milionária com a Previdência Social, fornecedores, atletas, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), incluindo tributos relacionados ao prédio sede do clube, onde funciona o Fórum Desembargador Drummond, no bairro Pará.
A professora sugeriu ainda que o clube realize um “planejamento estratégico”, para sair da crise. O diagnóstico aponta três pontos estratégicos para tentar salvar o Valério. O primeiro seria “Organizações e Métodos”, sugerindo mudanças na atual diretoria; o segundo investimentos em recursos humanos através de parcerias; e por último foi destacado o controle financeiro.
O Valeriodoce Esporte Clube (VEC), que ainda mantém o futebol profissional e as categorias de base, foi fundado por funcionários da antiga Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), atual Vale S/A, em 1942. No último campeonato estadual (Mineiro), disputado este ano, o time profissional foi rebaixado à terceira divisão. (Com informações do jornal Diário de Itabira)
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