16 de ago. de 2010

Dnit prepara liberação parcial de viaduto na BR-040

 

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) prepara os últimos detalhes para liberação parcial do Viaduto Márcio Rocha Martins, elevado que substituirá o temido Viaduto das Almas, na BR-040, ligação entre Minas e Rio de Janeiro. No fim de semana, funcionários da empreiteira contratada para construção do acesso ao novo percurso começaram a preparar a sinalização horizontal, com a pintura do asfalto. Antes da liberação, falta a instalação de placas e o órgão federal tenta ainda um radar para fiscalizar a velocidade de automóveis, ônibus e caminhões que cruzam o novo pontilhão. Mas a tão sonhada inauguração deve ocorrer somente em meados do primeiro semestre do ano que vem.
A promessa da Superintendência do Dnit em Minas era liberá-lo para tráfego na semana passada, mas a data não foi cumprida e novo prazo estipulado para esta semana. A data foi marcada em 27 de julho, quando foi publicado edital para contratação de empresa para executar os serviços de estabilização de taludes, melhoramento de drenagem e segurança e recuperação de passivo ambiental do trecho que dá acesso ao novo pontilhão. Com a necessidade de obras emergenciais, o Dnit lançou edital para conter o risco de desmoronamento de uma encosta, o que consequentemente impede a inauguração do novo viaduto.
Com isso, a intenção do Dnit é que o fluxo de veículo no sentido BH-Rio seja feito pela faixa da esquerda do Viaduto Márcio Rocha Martins, enquanto os carros que seguem no sentido oposto, Rio-BH, continuarão usando o antigo viaduto, mas tendo duas faixas à disposição, em vez de somente uma, como hoje.
A intenção do Dnit de tentar usar um radar para monitorar a velocidade pode sanar um problema que se arrasta nas rodovias do país, nos últimos quatro anos. Desde o término do contrato com as operações dos medidores de velocidade, as rodovias federais permanecem sem os equipamentos. O mesmo ocorre no Viaduto das Almas. Na cabeceira do elevado está instalado um controlador de velocidade, mas ele permanece desligado, proporcionando mais riscos aos usuários.

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