O twitter já comprovou ser uma grande ferramenta de comunicação para os presidenciávies, mas começa a mostrar que pode também ser uma faca de dois gumes, se for usada de forma aleatória, sem um plano estratégico. A primeira vítima é a candidata do PV à Presidência, Marina Silva, que tem apostado nas redes sociais para reequilibrar o jogo eleitoral, diante do pouco tempo que terá no horário eleitoral gratuito, já que não é apoiada por partidos com grandes bancadas no Congresso como seus principais adversário, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). Evangélica, ela teve seus posts a respeito da morte do escritor ateu José Saramago condenados por seus eleitores. O irônico é que não foi ela a autora e sim alguns seguidores da candidata no twitter.
Às 10h, Marina tuitou “Morre José Saramago. O mundo perde um grande escritor e os países da língua portuguesa, o nosso primeiro prêmio Nobel”. Duas horas depois, Iara Meirelles questionou Marina via twitter e a candidata republicou o comentário, sem prever o que isso poderia significar: “Como podemos lamentar a morte de uma pessoa que blasfemou contra Deus a vida toda?”. Outro internauta, cuja identidade no twitter é wvmedeiros, retrucou: “Grande escritor é muito subjetivo. Alguém que não RESPEITA a fé alheia não é exatamente um GRANDE escritor.”, disse. Novamente, Marina republicou o comentário do internauta.
Foi o bastante para que chovessem críticas à postura de Marina. Minutos depois, o assessor que cuida do microblog para a candidata advertiu: “Caros, a Marina não está apoiando os comentários de @wvmedeiros e de @iara_meirelles. Ela cita para responder. Leiam tudo”. Já era tarde e o estrago já estava feito.
No site oficial da candidata foi publicada uma nota tentando esclarecer o caso: “Houve um equívoco em como a equipe de Marina respondeu a mensage
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