27 de jul. de 2010

O comentário de Fernando Rocha

 

fernando Minha dúvida

O empate do Galo em Santa Catarina com o Avaí, pelas circunstâncias de terminar a partida com nove jogadores em campo, até que foi um resultado satisfatório e lhe dá um astral melhor para o clássico de domingo diante do rival Cruzeiro.

As duas expulsões foram corretas, à luz de uma recomendação da Fifa, feita há muito tempo atrás, para os árbitros punirem direto com cartão vermelho, o carrinho maldoso, violento, por trás ou de lado, que ponha em risco a integridade física do adversário.

O juizinho gaúcho Vuaden é useiro e vezeiro em não marcar as “faltinhas” e tem sido muito elogiado por uma parte da crônica, que entende ser o futebol um esporte de “choque”, onde as faltas mais duras são “normais”, “coisas do futebol”, portanto, deixar o pau comer solto, que é a sua característica principal, tem lhe rendido, inclusive, uma legião de seguidores entre seus colegas sopradores de apito.

A minha dúvida é se daqui prá frente, esse juizinho Vuaden usará os mesmos critérios rígidos adotados no último sábado na Ressacada. Duvido que o faça, pois se repetir a dose, vai parar na “geladeira” para sempre, a não ser que esteja mesmo querendo pendurar o apito.

  • Em Sete Lagoas, o novato técnico do Cruzeiro, Cuca, teve uma recaída e fez lembrar seu antecessor, que se auto-intitulou “Professor Pardal”. Cuca improvisou o volante Fabinho de zagueiro e deixou Welington no banco, que mesmo sem as condições físicas ideais, certamente teria feito melhor que seu substituto improvisado, uma teta para os atacantes Borges e Jonas do Grêmio, que deitaram e rolaram por aquele lado da defesa celeste. Como se não bastasse, escalou Jonathan no meio-campo e manteve Rômulo na ala direita, embolando o jogo por aquele lado, onde não sabiam o que fazer, completamente perdidos em campo.
  • O péssimo árbitro carioca Marcelo Henriques conseguiu desagradar os dois lados, mas o que chamou a atenção no final da partida foi a choradeira dos jogadores e da diretoria celeste, com novas e contundentes críticas ao gramado e às instalações da Arena do jacaré em Sete Lagoas, como se isso fosse o único responsável pelo mau futebol apresentado pela equipe nas partidas ali realizadas .
  • Menos mau para o Vale do Aço, pois já anunciaram que será no Ipatingão os dois próximos jogos contra Grêmio Prudente e Vitória da Bahia. Mas, como perguntar não ofende, será que o gramado do Engenhão no Rio de Janeiro, onde Botafogo e Fluminense fizeram um jogão no último domingo, é melhor do que este da Arena do Jacaré? Por que os jogadores e as diretorias dos clubes cariocas não reclamam?
  • A coluna adiantou na semana passada, que a atual Administração Municipal entregaria até sexta, dia 23, ao comando dos Bombeiros na cidade, um projeto que prevê a realização de um conjunto de obras, podendo significar a liberação do Ipatingão dos atuais 11.120 para 22 mil torcedores.
  • Falta agora a PMI realizar estas obras e mostrar o que fez aos Bombeiros, que pode liberar ou não. Enquanto isso, o Ipatingão continua podendo receber apenas 11.120 pessoas. Por conta disso, na tarde de ontem, a diretoria do Galo resolveu adiar a divulgação dos quatro jogos que pretende fazer no Ipatingão, pois esta definição depende da capacidade ser aumentada, para ficar no mínimo igual à da Arena do Jacaré, que é de 22 mil pagantes.
  • Faltou o goleiro Fábio do Cruzeiro. (Fecha o pano!)

E-mail: bolaarea@yahoo.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário