Inicialmente, serão 52 semanas de monitoramento, nas quais os agentes vão visitar as residências com os equipamentos uma vez por semana e coletar dados. A Secretaria de Saúde vai acompanhar as informações pela internet. Com o relatório, a Vigilância Epidemiológica e Centro de Controle de Zoonoses vão planejar ações específicas de acordo com a realidade de cada localidade.
“É mais um meio de combate à dengue. Com os dados em mãos vamos pontuar melhor nossas ações. É bom lembrar que este ano o número de casos notificados da dengue diminuiu com relação aos anos anteriores. Isso graças a um esforço da comunidade. O trabalho de conscientização deve permanecer”, avalia o prefeito Robson Gomes.
A secretária de Saúde, Eliane Medeiros, reforça que Ipatinga sai ganhando ao implantar o programa. “A ação foi possível graças a uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde. Nossa cidade está entre poucos municípios escolhidos para realizar este tipo de monitoramento”, disse. Já a diretora do Departamento de Saúde Coletiva, Ilza Ribeiro esclarece que os agentes de endemias continuam nas ruas. “O trabalho de visitação nas casas continua normalmente. Este monitoramento vai nos ajudar a detectar vetores e conseguir informações que o agente não recolhe”, informa.
Pesquisadores da UFMG desenvolveram engenhoca
O Monitoramento Inteligente da Dengue (MI Dengue) é um sistema de monitoramento do vetor da Dengue, desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), capaz de informar sobre o tamanho da população de adultos de aedes aegypti e sua localização numa determinada área urbana, 24 horas por dia.
O sistema consiste no uso de armadilhas com cairomônios que atraem fêmeas do mosquito aedes aegypti quando estas procuram por criadouros disponíveis em imóveis para postarem seus ovos. Estas armadilhas são distribuídas em pontos estratégicos da área a ser monitorada com localização via GPS e são vistoriadas a cada semana.
Um sistema integrado de informações georreferenciadas informa o número de mosquitos coletados em cada armadilha. O resultado são mapas, gráficos e relatórios constantes, que informam em tempo real sobre a população do mosquito aedes aegypti na área monitorada.
A tecnologia proporciona aos Gestores de Saúde e Vigilância Entomológica e Epidemiológica a chance de agir contra o aedes aegypti com mais agilidade. (Com assessoria de comunicação PMI)
Nenhum comentário:
Postar um comentário