23 de mar. de 2010

Pastor morre na Rio-Bahia

Moradores de Ipatinga, o pastor evangélico Paulo Inácio Martins, de 57 anos, a esposa, Maria da Penha Fernandes Martins, 54, e a nora, Poliane Fernandes Lopes Sá, 23, morreram na tarde de sábado (20), num acidente na BR-116 (Rio-Bahia). Eles estavam no Fiat Uno (GPU-6861) que bateu violentamente de frente contra a carreta placas DBB-9176, de Barueri (SP), próximo ao Distrito de Bom Jesus da Cachoeira, a 18 quilômetros de Muriaé, na Zona da Mata. No carro ainda estava a irmã de Paulo Inácio, Terezinha Gonçalves Martins, 55, que também perdeu a vida na colisão.


A tragédia aconteceu por volta das 14h30 numa reta da rodovia. Não são conhecidas as circunstâncias em que o acidente aconteceu. Késsile Fernandes Lopes, de apenas quatro anos, filha de Poliane e neta de Paulo Inácio, também estava no Uno e foi socorrida por uma ambulância do Corpo de Bombeiros ao Hospital São Paulo (HSP), em Muriaé. Ela passa bem.

A família voltava de Nova Friburgo (RJ), onde estava a passeio. No Instituto Médico-Legal (IML) de Muriaé, o médico-legista Frederico de Paula Brito e seu auxiliar, Evanildo de Carvalho, trabalharam das 19h de sábado até as 6h de domingo (21) nas necropsias dos corpos. Paulo Inácio, Maria da Penha e Poliane foram trazidos para Ipatinga ainda no domingo. Já o cadáver de Terezinha foi levado para Caratinga, onde ela residia.

A perícia da Polícia Civil de Muriaé irá apurar as reais causas do acidente. Um laudo deverá ser emitido em 30 dias.

LUTO NO CAMELÓDROMO

Os corpos das três vítimas de Ipatinga foram velados na Igreja Assembléia de Deus do Bairro Iguaçu, onde Paulo Inácio era pastor. O sepultamento aconteceu já na tarde desta segunda-feira (22), no cemitério Parque Senhora da Paz, no Bairro Veneza II.

Além de pastor, Paulo Inácio era membro do Sindicato Profissional dos Camelôs e Vendedores Ambulantes de Ipatinga, onde exercia três cargos: tesoureiro, diretor e secretário.

Durante toda esta segunda, todas as barracas do camelódromo de Ipatinga ficaram com as portas fechadas, em sinal de luto. “Decidimos tomar essa decisão em homenagem à família”, comentou o presidente do Sindicato, Odesil Ferreira.

Paulo Inácio morava na Rua Tupis, no Bairro Iguaçu, e deixou órfãos seis filhos.

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