3 de fev. de 2011

Operação pega 69 motoristas em faixa proibida do Anel


No primeiro dia de operação especial de fiscalização do trânsito do Anel Rodoviário, a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) multou 69 caminhoneiros que circulavam pela pista da esquerda no trecho de sete quilômetros entre o bairro Olhos D Água e a avenida Amazonas, na região Oeste da capital. Os motoristas infratores terão que pagar multa de R$ 82 e receberão quatro pontos na carteira de habilitação.

Os flagrantes foram registrados em um intervalo de 11 horas - entre as 7h e 18h - e confirmam levantamento feito, anteontem, pela reportagem de O TEMPO. Em ambos levantamentos, seis caminhoneiros foram flagrados, a cada hora, trafegando na pista permitida apenas para carros menores e ônibus.


Desde ontem, quatro radares móveis estão em funcionamento no trecho entre o KM 1,3 e o KM 7do Anel conhecido como "descida do Betânia". Eles ficarão ligados até o final de fevereiro, quando está previsto o início da operação dos aparelhos fixos prometidos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).


Só em janeiro deste ano, nove pessoas morreram vítimas de acidentes no Anel. O mais recente deles, com cinco mortes, aconteceu na última sexta-feira.


O tenente da PMRv, Geraldo Donizete, avaliou que o número de caminhoneiros flagrados, ontem, na pista da esquerda foi menor que o registrado em datas anteriores à operação. "Os motoristas estão mais cautelosos, mas isso tem que continuar. Não pode ser uma situação isolada".


Ontem, a reportagem de O TEMPO voltou à rodovia e constatou que, mesmo com os novos radares, motoristas insistiam em trafegar acima do limite de velocidade estabelecido para o Anel. Muitos reduziam a velocidade no trecho monitorado, mas voltavam a fazer manobras arriscadas ao longo da via.


Dos radares instalados, ontem, três deles estão sob a responsabilidade da PMRv e funcionarão de 7h às 20h. O quarto aparelho, sob a jurisdição da Polícia Rodoviária Federal (PRF), ficará ligado de 14h às 20h, todos os dias.
Lacerda não descarta decretar estado de calamidade na via
A decisão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) de implantar mais quatro radares no Anel Rodoviário,na capital mineira, foi considerada insuficiente pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Em nota, divulgada ontem, o prefeito Marcio Lacerda, não descartou a possibilidade de decretar estado de calamidade pública no Anel, como aconteceu em 2009. O prefeito acredita que a medida agilizará a execução de obras emergenciais na via.


Lacerda insiste em adotar, urgentemente, a restrição do tráfego de caminhões nos horários de pico e o aumento da fiscalização para coibir o tráfego de veículos que transportam cargas pesadas na pista da esquerda. Procurado, o Dnit não se pronunciou.



fonte: O tempo

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