Ex-baterista quer R$ 5 milhões de Ivete Sangalo

Toinho Batera, como é conhecido o baterista Antônio da Silva, 53, está pedindo uma indenização de R$ 5 milhões à produtora Caco de Telha, empresa de Ivete Sangalo. De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, do jornal “Folha de S. Paulo”, o músico foi demitido em março de 2010 e afirma não ter recebido direitos trabalhistas. Passados três meses da demissão, processou a cantora, sócia majoritária da empresa.

Toinho Batera tocou com a cantora
por mais de dez
anos e foi demitido em março
REPRODUÇÃO/FACEBOOK

Toinho pediu a Jesus Sangalo, irmão da cantora, e Paulinho Nunes, administrador da empresa e cunhado de Ivete, os R$ 5 milhões, que seriam referentes a FGTS, férias, 13º salário e aviso prévio. Eles ofereceram R$ 140 mil e Toinho pediu R$ 1,6 milhão. Jesus teria se exaltado. “Ele empurrou nosso advogado, saiu enxotando a gente e ainda xingou o Toinho”, contou Andrea, mulher do baterista à colunista.

Há pouco mais de dez dias, Ivete Sangalo demitiu o irmão Jesus da presidência da Caco da Telha alegando que a empresa precisava passar por ajustes financeiros. Porém, há rumores de que o real motivo teria sido a briga. A cantora estaria evitando arranhar sua imagem.

Para evitar processar a ex-patroa, Toinho e a mulher dizem ter ido ao condomínio em que Ivete mora duas vezes para tentar conversar com a própria. Numa vez, ela estava viajando. Na outra, mandou recado por Dito, seu secretário particular, dizer que não os atenderia. “Ficamos chocados. Ela aparece na TV toda humilde, diz que planta o bem e não recebe um funcionário que trabalhou com ela por 14 anos?”, dispara Andrea.

O maior problema de Ivete, no entanto, está na esfera fiscal. Por causa do processo, descobriu-se que a Caco de Telha declarava salários muito menores que os recebidos pelos músicos – quantia de R$ 1.815 por show (menos 18,32% de descontos). Tudo para pagar menos imposto. A Receita Federal estaria investigando a empresa da cantora. (O Tempo)