30 de jan. de 2011

Na segurança, TAM e Gol estão entre as piores do mundo


As companhias aéreas brasileiras TAM e Gol estão nas últimas posições no ranking anual de segurança divulgado pela instituição alemã Jet Airliner Crash Data Evaluation Center (Jacdec), publicado pela revista "Aero International". A lista traz a classificação das 60 maiores empresas de aviação civil do mundo. Assim como no ano passado, a TAM ocupa a última posição. A Gol, por sua vez, ultrapassou a China Airlines, chegando ao 58.º lugar.

Nas primeiras sete posições estão empresas que não registraram nenhum acidente grave nos últimos 30 anos. A TAM tem seis acidentes registrados desde que foi criada, em 1980, contabilizando 336 mortes. A Gol, fundada em 2001, teve só um acidente, em 2006, com 154 mortes.

Em 2010, morreram 829 pessoas em acidentes aéreos no mundo, ante 766 no ano anterior. No entanto, nenhum dos casos envolveu alguma das 60 maiores companhias aéreas do mundo, o que gera poucas alterações no ranking.

Em nota, a TAM afirmou que "segue os mais elevados padrões de segurança do mundo, atendendo rigorosamente os regulamentos das autoridades brasileiras e internacionais", citando a norte-americana Federal Aviation Administration (FAA) e a europeia European Aviation Safety Agency (Easa).

Já a Gol afirma que o ranking da instituição alemã não leva em consideração as causas dos acidentes. Em nota, a companhia informa que "não foi o agente causador, conforme aponta relatório conclusivo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa), no único acidente do tipo envolvendo avião da companhia, em 29 de setembro de 2006".

TAM foi mais reclamada em dezembro

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) registrou 3.000 reclamações contra as seis maiores empresas aéreas no Brasil na operação de fim de ano, de 17 de dezembro a 7 de janeiro. O número corresponde a 0,02% do movimento de passageiros em voos domésticos.

A Avianca foi a companhia com o menor número de queixas de passageiros e a TAM foi a empresa que registrou o maior número de reclamações

fonte: O tempo

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